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Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores Rurais de Mateiros (ACAPPM)


Mateiros (TO)


Divulgação / ACAPPM



SOBRE A COMUNIDADE


O capim dourado é fonte de renda para o território quilombola de Mateiros, no Jalapão. Formada principalmente por mulheres, a ACAPPM conta com mais de 200 artesãs que encontraram no trabalho com o capim dourado a principal fonte de renda. Peças de artesanato diversas como biojoias, cestas e utensílios para cozinha figuram na produção das comunidades.


A tradição do artesanato com o capim dourado conhecido como o “ouro do Jalapão” foi passada pelos índios da etnia Xerente, que no começo do século XX caminharam às margens do Rio Araguaia com destino ao povoado quilombola Mumbuca, distrito de Mateiros. Eles ensinaram alguns moradores a “costurar capim” com a seda de buriti. Desde então, esse saber se difundiu pela região, onde tem sido passado de geração para geração.


A partir de 2000, a comunidade de Mumbuca recebeu oficinas com orientações para adequação dos produtos ao mercado e comercialização. A atividade chegou até às comunidades vizinhas e no próprio município de Mateiros. Nesse contexto, nasceu a ACAPPM assim como as demais associações da região, o que reflete o rápido crescimento da prática artesanal.


Para a confecção das peças, os fios de capim dourado são costurados com a fibra fina das folhas de buriti, espécie nativa do Cerrado. Dessa forma, as artesãs produzem uma grande diversidade de produtos artesanais como chapéus, cestos, vasos, mandalas, bandejas, biojoias, abajures e outros. As comunidades criam sempre novas coleções, com inovações de produtos e inserção de novos materiais como sementes, peças em coco, e técnicas tradicionais, como o tingimento natural da linha da seda do buriti.


Saiba mais sobre os ingredientes utilizados pela comunidade: Capim Dourado e Buriti.



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