Atualizado: 11 de nov de 2020
Divulgação / COPIRECÊ
Desde 1970, a cooperativa do sertão baiano produz o flocão de milho não transgênico, matéria-prima para o cuscuz que ganha diferentes versões pelo Brasil. Com 599 cooperados, a Copirecê também produz outros derivados do milho como mingau, mingau de multicereais, creme de milho, mungunzá, canjiquinha e curau.
A Copirecê luta contra o consumo de milhos transgênicos, que possuem o material genético modificado e alta carga de agrotóxicos. Por esse motivo, o propósito principal da cooperativa é o de ampliar a produção de alimentos livres de veneno na região da Chapada Diamantina.
Após serem beneficiados pela Copirecê, os produtos de milho ganham um maior valor agregado que é repassado a cada agricultor familiar na ponta da produção, garantindo renda para diversas famílias da região. Os agricultores são acompanhados desde o início do processo de plantio pela cooperativa, recebendo o auxílio e a capacitação adequada para o cultivo.
O protagonismo feminino na Copirecê também tem ganhado força nos últimos anos. A cooperativa realiza a formação de núcleos produtivos de milho só por mulheres e capacitações específicas e outras atividades como discussões relacionadas ao gênero feminino que possam fomentar o reconhecimento das próprias trabalhadoras.